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Sozinho eu não Toco!


A atividade de hoje é um conjunto de exercícios que possibilitam as crianças vivenciarem aspectos eurrítmicos, cerne da abordagem do educador musical austríaco Emile Dalcroze. A ações sugeridas evidenciam a importância do outro para se tocar junto, sensibilizando o grupo quanto a relevância do movimento corporal no fazer musical. Exercício I – Vendo ou sem ver - 1.Todos em roda, batemos palmas de quatro em quatro tempos e marcamos com as mãos os outros tempos em que não batemos palmas. 2. Todos de costas para a roda, batemos palmas de quatro em quatro tempos. Pergunta: Por que de costas é tão difícil? Encaminhamento: sem vermos o movimento corporal é impossível fazer música juntos. Esse é um exemplo de como o movimento corporal nos ajuda a fazer música. Exercício II – Tocar junto - 1. Peça a um aluno que toque com você uma sequência de palmas em intervalos de tempo regulares; 2. Peça que o aluno mantenha as batidas enquanto você começa a improvisar; 3. O aluno normalmente vai se perder ou, no mínimo, ficar muito tenso e mais preocupado em não se perder do que em escutar você, do que em “tocar junto”; 4. Peça ao aluno que ande e comece a acompanhá-lo, utilizando exatamente o mesmo andamento que ele (observe exatamente que pé o aluno está utilizando); 5. Peça que o aluno bata palmas exatamente quando o pé direito dele (para os destros) ou o esquerdo (para os canhotos) está no chão; 6. Ande junto e, assim que ele conseguir bater as palmas,comece a improvisar. Caso o aluno se perca (muito difícil), chame sua atenção para o fato de que a maior referência que ele tem é seu próprio andar. Constatando: Quem conseguir andar junto vai conseguir tocar junto. Exercício III – Andar junto - 1. Você deve mostrar primeiro o que é “andar junto” pedindo a um aluno que ande com você e “lidere” o andar. O aluno deve fazer variações de andamento e você, estando atento ao aluno, deve procurar “andar junto”; 2. “Agora é sua vez de liderar”. Deve haver aqui um tom de brincadeira na qual o aluno será desafiado a tentar “andar junto”. Obs: quando o objetivo de andar junto é dos dois, não há líder e liderado, os dois lideram e os dois são liderados (a plateia não quer saber quem está certo, ela quer ver todos juntos); 3. Definimos o pé forte e o pé fraco ; 4. Uma dupla tenta andar junta. Os dois devem sair com o pé forte. A turma pode contar “1, 2, 3, 4” e bater palmas no próximo “1” e essa será a deixa para que a dupla comece a andar (isto é algo a ser exercitado); 5. A turma se divide em duplas e todos tentam andar juntos. Exercício IV – Andar e tocar junto - 1. Todas as duplas tentam andar juntas e bater palmas no pé forte; 2. Todas as duplas tentam andar juntas e bater palmas no pé fraco; 3. Todos as duplas tentam andar juntas e um dos integrantes de cada dupla bate palmas no pé forte enquanto o outro bate palmas no pé fraco; 4. Inverter. Quem estava batendo palmas no pé forte bate palmas no pé fraco e vice versa. Obs: Pode substituir o andar, por pular, mover o corpo – cintura, braços, tronco, pescoço, variando os movimentos durante os exercícios. No exercício 3 pode ser deixado ao critério da criança a sugestão de movimentos. No exercício 3 e 4 o pulso pode ser sugerido por músicas. Utilize repertório variado, executando vivo ou num aparelho de som.


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